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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A caçada - A grande biblioteca Parte 1

Como farei para descobrir algo sobe esses licantropos malditos, Marcus só me arruma problemas. Saio pelas ruas procurando por outros andarilhos, pergunto a vários sobre esse maldito tratado mas ninguém ouviu falar sobre, mas o pior é que todos estávamos aqui a 300 anos, o mais novo de nos tem 700 anos, como nunca sentimos a presença desse grupo tão grande de lican.
Vou ate o lado norte da cidade, para falar com uma velha amiga minha, Samantha. Pobre mulher fora tão linda nos seus tempos de gloria, não muito ao certo como ela virou uma de nos, mas ate onde eu sei ela oi umas das primeiras. Ela veio do Egito antigo e lutou com muitos, vampiros, licantropos, mecromancer, mas perdeu para o ser mais forte, algo que ela não pode controlar o amor, que lhe custou as duas pernas e uma não, pobre Samantha.

- Ola Joe.

- Como você me ouviu chegar?

- Não me subestime, sou aleijada mas não surda. Mas a que devo a sua presença?

- Um velho amigo não pode visitar uma amiga?

- Novamente me subestimando Joe, você não vem aqui a mais de 100 anos, e de repente sentiu saudades. Ouvi dizer que você tem buscado por informação, algo sobre um tratado com lobos, não é isso?

Não posso negar, já fazia um tempinho que não a ia visitar, mas esperava que ela não tivesse notado esses poucos anos, bom para nos 10 anos ou 100 não fazem muitas diferenças.

- Bom, Marcus esta em uma jornada especial - a qual eu não aprovo - quando se deparou com pelo menos uma centena de licantropos, os quais o cobraram de respeitar o tratado.

- E ele ainda esta vivo, como é possível, um único lobo já é difícil, imagino eu que uma centena seria morte.

- Ai que esta a coisa, existe uma força que os impedem de confrontarem, Joe me disse que é como uma parede invisível que o empurra para traz cada vez que ele tenta se aproximar.

Samantha fica pensativa e não respondeu mais nada, ela se locomove com a sua cadeira pela sala de sua casa usando seu braço esquerdo, o único membro inteiro. Não avia muita coisa na sua casa, alias a casa era apenas a sala, nela avia uma TV, logo ao lado esquerdo uma geladeira velha que fazia muito barulho e pingava água por baixo e no fundo varias pilhas de livros antigos, papiros, coisas que ela juntara por sua vida.

- Não sei se posso te ajudar Joe, uma historia da qual ninguém ouviu falar. Não sei se é coisa boa.

- Samantha, qualquer coisa ajuda, você é a mais velha entre os andarilhos daqui por favor.

Ela fica em silencio por um tempo, pensando se deveria ou não me ajudar.

- Você já ouviu falar da Grande Biblioteca?

- Sim dizem que ela foi destruída junto com Alexandria, assim como a Biblioteca de Alexandria, ela continha todo o conhecimento do mundo na época.

- Bem, assim como a Biblioteca de Alexandria a Grande Biblioteca não fora destruída.

- Como isso é possível, todos sabemos dessas historias e nunca ninguém disse o contrario.

Ela me olha com uma cara de sarcástica e balança a cabeça como se estivesse dizendo não.

- Meu velho amigo, não se esqueça que eu estive la, pelo menos em Alexandria. Quando a Biblioteca foi atacada um mago a protegeu e a enterrou antes que fosse totalmente saqueada ou destruída, o mesmo aconteceu com a Grande Biblioteca

- Mas quem eram esses magos?

- Eram os responsáveis pelas bibliotecas, o mago Seriamn era o responsável por Alexandria, era um mago do ar e do tempo e Gornh o responsável pela Grande Biblioteca, o mago da água e da vida e ambos eram apaixonados por conhecimento.

- Magos, e eles ainda vivem?

- Ninguém sabe, as duas bibliotecas nunca foram achadas.

- E como isso pode me ajudar?

Com um sorriso malicioso e olhando para baixo Samantha se vira para mim.

- Eu conheço uma pessoa que ja esteve na Grande Biblioteca, mas não será fácil achar ele e muito menos convencer ele de ajudar você. Procure por Murioce na velha cidade ele poderá te ajudar.

- Obrigado Samantha, mas essas bibliotecas foram enterradas muito antes do tratado então... - ela me interrompe.

- Vá logo Joe, não questione o meu conhecimento, as bibliotecas nunca param de aprender, isso eu posso lhe garantir.

Nesse momento ela se vira e vai ate a sua TV, eu sabia que ela não falaria mais comigo, por isso sai em direção a velha cidade, esse era um lugar para bandidos e prostitutas, bêbados e monstros, eu não seria bem recebido la, ha Marcus isso vai sair caro.

"O conhecimento não espera por você, espera apenas pelo tempo , por isso controle o tempo"

Mago Seriamn, ensinando os jovens de Alexandria.

domingo, 19 de dezembro de 2010

A caçada - Em busca de uma verdade. Parte 3 - Uma incognita.

Me comunico com Joe nessa noite, não foi fácil, ele ainda não concordava com a minha busca mas era o único em  que eu poderia confiar.

- Joe, por favor responda o meu chamado. - eu me esforçava o máximo para chamar a sua atenção.

Fica um tempo de silencio, isso me incomoda, pois preciso muito de sua ajuda. Depois de um tempo ele me responde.

- Achei que você ja estivesse morto, me sinto menos culpado por saber que ainda esta vivo.

- Joe, eu preciso que você me faça um favor. - eu não me sentia muito a vontade por pedir mais esse a joe. - preciso que você descubra tudo que poder sobre um tratado, um acordo feito com os licantropos.

- Mas que tratado é esse Marcus?

-Esse é o problema, eu não tenho a mínima idéia, a unica coisa que sei é que foi feita a 300 anos.

-Como isso pode ser possível, a gente estava aqui a 300 anos, mas não me lembro de nada.

-Eu sei Joe, esse é o problema. Eu preciso muito da sua ajuda, por favor.

Joe demora a responder, mas posso ouvir os seus pensamentos como se fossem meus, esse é um dos problemas de um elo mental.

-Vou ver o que posso fazer Marcus, em quanto isso tente se manter vivo.

Ele corta o elo antes de eu agradecer, sempre posso contar com Joe, ele é um grande amigo. Ja é noite quando termino de falar com Joe, escuto um ruido fora da minha barraca, saio para dar uma olhada, bem no limite da magia que nos impedia avia quatro licantropos, os quatro maiores que eu ja tinha visto, eles eram um pouco maior que um cavalo com pelos longos, que chegavam ate o chão dois deles eram negros como a noite, eles estavam sentados cada um em uma ponta da colina, eles tinham o focinho compridos, que mesmo fechados as presas saltavam para fora. Os outros dois eram um prata e o outro da cor de mel, o prateado fica a frente dos quatros, esse era um pouco menor que os demais, porem tinha um porte mais imponente e em volta de seu pescoço uma juba, logo atras vinha o de cor mel esse aparentava ser o mais forte dos quratro, tinha varias cicatrizes e uma cortando o seu olho esquerdo, o qual deveria ser cego.
Eles mantinham guarda me vigiando, eu agradecia por essa magia que nos impedia de confrontar, pois não teria chance contra eles.

"A historia pode ser contada de varias maneiras, mas algumas não deveriam ser lembradas"

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pesadelos

Rouger Mc.Dauguer, esse nome ja me foi muito familiar, me leva a tempos remotos mas não posso me deixar levar pelo passado.

- Ande logo mago e cumpra o que me prometeste, eu ja compri com os meus deveres e você ja tem o que queria.

- Por que a preça caçador, o tempo não é problema para mim, alem do mais Mc.Dauguer em alguns minutos você tera o seu tempo de vouta. - Ele zombava de mim, mas não posso me deixar levar, tenho que manter a calma ou ele não compriria com o acordo.

O vidente do oeste era um homen alto, muito alto ele deve ter quase dois metros e meio, a sua pele é bem escura e sua voz muito grave, isso me incomoda muito, tudo era muito nele, porem uma vez me disseram que ele se apresenta de forma diferente a cada pessoa.

- Não me chame mais por esse nome, esse ja não existe mais apenas cumpra com a sua parte do acordo. - Percebi que não falava mais, mas gritava, o odio estava muito forte em mim.

- Antes te darei um concelho caçador, e não irei cobrar por isso, o passado é muito dificil de se mudar e quando é mudado nem sempre é para melhor, tome muito cuidado com a suas ações!

Não dei muita importancia para o que ele falava, apenas queria   sair logo de la. Derrepente uma luz forte me cegou, fiquei muito desorientado, o cheiro não era mais o mesmo,  a testura do solo era outra o tempo era outro. Estava em um lugar onde a muito tempo não ia, um lugar que ja dera a vez a estradas e cidades, eu realmente tinha voutado no tempo, agora so me restava caçar a besta. O lugar é como nas minhas lembranças nada estava diferente.
Vou ate um antigo vilarejo, tomo cuidado para que ninguem me note, avisto de longe uma jovem que a tempo ja não é mais bela, ela esta gravida, algo que esta sugando sua vida aos poucos, pobe alma, a sua beleza deve ter sido a sua maldição.
Ando pelo vilarejo procurando alguma pista quando escuto dois homens conversando sob uma janela.

- Mark, não se esqueça de manter todo o gado no celeiro, recebi noticias do vilarejo vizinho e paraece que a besta esta se deslocando para a nossa região.

- Não se preocupe, eu ja fiquei sabendo e ja reforcei o celeiro e a minha casa. Temo pelos meus filhos, espero que esse demonio suma logo daqui.

Foi o bastante para mim, eu sabia que o vilarejo mais proximo estava a mis ou menos a 100 Km desse, eu estava indo a caça.
Ja é noite  saio pela floresta deixando que o odio me tomasse, pois assim sei que a besta não tera chance contra mim. Depois de uma hora de busca eu sinto o cheiro fetido da besta, pego o meu bastão, presente dos anjos, e saio em disparada apenas seguindo o seu cheiro como se eu fosse um cão faminto, faminto por samgue e vingança. Eu sabia que se eu matasse esse monstro o meu filho nunca seria contaminado pelo seu virus imundo.
Derrepente paro e a duzentos metros a minha frente eu o vejo, la estava ele, não havia notado a minha presença ainda, se deliciava com o corpo de um podre homem. Saio andando bem devagar, dando a vouta por traz dele, o pegarei desprevinido, e antes de matalo olharei em sei olhos e me deliciarei com a minha vingança. Eu não penssava mais nada a não ser nisso.
Agora estou a 15 metros dele, o vento esta contra mim, ele não sentiria o meu cheiro antes que eu o acertasse, mas derrepente escuto vozes atras de mim, tolos homens que acharam que poderiam caçalo, ele tambem os ouve e se vira, tinha que ser agora, eu não teria outra chance.
Saio em disparada, a besta foje como se estivesse sendo perceguido por um demonio, eu devia estar parecendo um nesse momento, ele era rapido mas não o bastante. Estou quase pegando ele quando algo me desloca, como se um muro fosse jogado em mim, um muro duro e frio, um muro sem vida.

- Eu te vi no vilarejo, senti o seu cheiro de longe caçador, você não vai me matar.

Um vampiro, como não o notei no vilarejo, o meu odio me cegou, como lutarei com dois monstros ao mesmo tempo.

- Me deixe em paz demonio, eu não quero nada com voce a minha caça é outro.

- Não minta para mim caçador - Nesse momento ele me ataca dando um salto por cima de mim - eu sou  esperto demais para isso- continua ele dizendo.

Desvio de seu golpe e corro em direção a minha presa, que nesse momento ja saiu em disparada fugindo de todo o confronto. Estou preceguindo besta a toda, enquanto outro demonio me caçava, não tenho mais a esperança de sair vivo deste lugar, apenas de salvar o meu filho.
Continuo correndo, na minha mente parecia ja ter passado horas, mas na verdade não passava de segundos e quando eu menos esperava o que eu mais temia me aconteceu, avisto de longe uma moça. a mãe do meu filho, tenho que ser mais rápido.
O vampiro me alcança e me segura, nos dois caímos na direção contraria a moça, eu rapidamente desferi um único golpe no demônio gelado, que ao pó voltou , me viro em direção a outra besta, o meu medo se concretizou, apenas o vejo indo embora comemorando mais uma morte, e aquele pobre corpo que algum dia ja foi belo.
Fujo o mais rápido que posso, não tenho coragem de me ver salvando aquele pobre garoto. Me desculpe Rouger, me desculpe.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A caçada - Em busca de uma verdade. Parte 2 Uma noite estranha.

Já fazem quatro dias que eu sai em busca do Vidente do Oeste, porem não tenho nenhuma pista, apenas deduzo que seja no oeste. Antes de sair em minha jornada, tentei encontrar Joe para agradecê-lo e pedir a ele alguma ajuda como e a onde devo procura esse Vidente, mas não o achei em lugar nenhum, ele realmente não queria me ajudar.
Já é noite do quinto dia de viagem, estou a uns 200 metros da beira da estrada, preciso montar acampamento e descansar, percebo que dês que comecei a minha jornada, não me depararei com nenhum inimigo, e isso é estranho, pois nunca andei mais de um dia fora da cidade sem me confrontar com alguma coisa,ou pelo menos sentir o seu cheiro, alguma coisa esta errada.

“Estou de pé em frente a minha barraca, mas porque, olho a minha volta e vejo algo que gostaria que fosse apenas um sonha, nunca tinha visto tantos deles junto e todos a ponto de me atacarem. Já lutei com dois de uma vez, não foi nada fácil mas fui vitorioso, mas aqui deve haver mais de 100 destas bestas. Eu posso ver elas estão vindo, o cheiro de sangue esta cada vez mais forte”

Abro os olhos, mas o que foi aquilo será possível todos aqueles lobisomens juntos. Rapidamente me levanto pronto para a batalha, da qual sei que não poderia sobreviver. Saio rapidamente da minha barraca com a minha adaga em mãos e pronto para o que viesse porem nada vejo, mas sinto o cheiro fétido de carne podre que emana de seus focinhos, mas porque não me atacam.

- Venham seus imundos... – Grito sem saber onde estão.

Vários grunhidos e Uivos começam, é um som horrível, todas aquelas bestas uivando e desejando a minha carne ao mesmo tempo, era como se eu ouvi-se a morte chamando o meu nome. Eu podia sentir a tensão no ar, pronta para estourar a qualquer momento, mas não acontecia e já estava preste a amanhecer e eles teriam que se esconderem ou eu veria as suas verdadeiras formas humanas.
O sol esta nascendo, olho para o lado oposta a estrada, para onde eu podia ver uma colina, eu sabia que era lá que eles estavam durante a noite.
Vejo uma figura humana vindo da colina em minha direção, será possível que ele mostrara a sua face humana a mim, com certeza ele sabe quem sou apenas pelo meu cheiro e que terei que mata-lo.

- O que quer em nosso território caçador? – me perguntou o homem que vinha em minha direção, ele era baixo de mais ou menos um metro e sessenta, tinha a pele queimada pelo sol e vestia apenas uma bermuda rasgada, também possuía barba e cabelo que há muito tempo não era cortada.

- Como assim seu território, vocês não tem direito a nada a não ser a morte. – Disse a ele com força, porem não conseguia me mover em sua direção, apenas para traz, alguma coisa invisível me segurava e eu não sabia o que era.

- Não seja cínico, o tratado foi feito a mais de 300 anos, o que você quer?

Eu não sabia de que tratado ele estava se referindo, mas nunca tinha saído por mais de um dia de viajem dos perímetros de Roma nesses últimos 2000 anos.

- Mas que tratado? – Pergunto a ele.

- Não me provoque caçador, você sabe muito bem do que estou falando.

Afasto-me ate a minha barraca, tentando ignorar aquele ser, pois a mesma força que me impedi de atacá-lo também o impedia. Resolvi ficar por mais algum tempo naquele lugar, precisava saber o que era aquilo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A caçada - Em busca de uma verdade. Parte 1

Dois dias, apenas dois dias se passaram desde que comecei o meu treinamento, dois dias humanos, ma aonde eu estava o tempo era dos anjos. O meu treinamento durou tanto tempo que nem sei como quantificar, mas sei que nunca mais quero morrer, pois disso eu me lembro bem e o quanto foi doloroso.
Fiquei mais forte e rápido, mas só fui perceber o quanto quando voltei para terra, é incrível, é como se todo o universo estivesse sempre um passo atrás de mim, quando eu corria era como se o tempo parasse e tudo ficasse a minha mercê. 
Thorbog me mandou para a minha primeira missão desdo fim do meu treinamento, ele me pedira algo que não sei como fazer, como poderia ser possível, mesmo com a minha velocidade eu só conseguia ver o tempo parar, como eu poderia voltar nele, como eu descobriria o porque da sua luta o porque ele me  salvou (contos - A adaga de Hariel).
Depois que fui devolvido a terra, não vi mais nenhum dos iluminados, sendo que na verdade eu apenas tinha conhecido Thorbog, voltei para a minha vida como andarilho, voltai para a mesma esquina, e la estava Joe, meu velho amigo.


- Você esta diferente Marcus - comentou Joe quando meu viu chegar.


- É só cansaço - respondi para ele, mas sabia que nunca mais eu seria o mesmo depois do que eu passei, antes dele dizer mais alguma coisa eu lhe perguntei.


- Joe, você já é andarilho a quanto tempo? - Joe tinha cara de avô, mas um bom porte fisico, sabia que ele não estava nessa vida a masi tempo que eu, mas mesmo assim devia de ser muito tempo.


- Nossa Marcus eu já não conto a muito tempo, não sei mais. Apenas me lembro de fazer algo que nunca deveria ser perdoado, mas era o certo, e depois disso la estava eu caçando essas aberrações que nunca se acabam.


Não era a primeira vez que ele comentava sobre isso, mas nunca dissera o que fizeste. 


- E se você pode-se voltar no tempo para corrigir isso? - perguntei a ele sem parecer dar muita importância.


- Eu tentei, mas não consegui. - respondeu ele meio constrangido.


O que ele disse, ele tentou voltar no tempo, então deve ter alguma maneira de se fazer isso, mas como.


-Como isso é possivel?


-É melhor você não saber disso, não é coisa boa, o que aconteceu não pode ser mudado, apenas causara mais dor a você. - ele não me diria com facilidade, mas eu teria que dar um jeito de saber.


- Joe, eu não quero mudar nada, quero apenas ver, tirar uma duvida sobre o meu passado, nada de mais. - ele abaixou a cabeça relutante em falar qualquer palavra, mas eu insisti.


-Joe...Por favor! - ele virou de costa para mim, e saiu caminhando devagar.


- Eu não me responsabilizo pelas conseqüências. Vá em busca do Vidente do Oeste, mas tome cuidado, não sera fácil achar ele e nem seguro. 


 Joe vai embora antes mesmo de eu agradecer, ele não ficou feliz em me ajudar, mas eu precisava saber, eu tenho uma chance de voltar no tempo e ver o que acontecera no meu passado.
Eu me sentei na esquina para a minha ultima vigília antes de me preparar para a minha jornada. As pessoas passam e me olham com certo desprezo, mas isso não me incomoda mais, minhas roupas velhas, o meu mal cheiro e cicatrizes, esses que foram ganhados em batalhas para que muitas dessas estejam hoje me olhando.

- Quem será você Quarto Iluminado?

domingo, 16 de maio de 2010

Surge uma Nova Força.

Ele havia feito muito, lutado com muitos e ajudado muitos outros, mas quando foi a sua vez todos viraram as costas para ele. Abdul-Basit era o protegido do Quarto iluminado, era na sua época o andarilho mais forte, o mais inteligente e o único que traiu a causa. Ela acabara de enfrentar um demônio, estava muito machucado, a besta infernal o dera muito trabalho mas ele havia vencido, pelo menos era o que ele achava.
Abdul-Basit retorna para a sua tendo no deserto, onde se encontrava sua esposa e filha, ela não sabia ao certo o que ele fazia ou era, mas o amava e sabia que era bom. Ao chegar, ela ja havia preparado um banho quente para ele descansar e também ja estava feito estratos de ervas para ajudar na cura de seus ferimentos. Ele estava muito machucado, o seu rosto estava inchado, principalmente no lado esquerdo onde ele havia recebido um golpe direto, mancava da perna esquerda e por todo o corpo havia cortes e marcas de queimaduras, a besta havia lutado com ele durante dois dias inteiros de forma ininterrupta, foi um milagre ele ter sobrevivido.
A agua do seu banho ja estava fria, ele havia pegado no sono em quanto se banhava, ele chama pela sua esposa mas não recebe nenhuma resposta, se levanta e pega um longo pedaço de pano e usa para se enxugar, de forma lenta, pois ainda sentia muita dor por conta dos seu ferimentos. Na sua tenda havia três leitos, onde ele estava era o seu quarto, saindo dele ja era o quarto de sua filha e logo em seguida era um ambiente para receber visitas, Abdul-Basit vai ate esse ultimo em busca de sua esposa, ao passar em frente ao leito de sua filha ele sente que esta pisando em algo umido e quente, algo misturado com a areia do chão, ao olhar percebe que era sangue e que esse vinha do leito de sua filha. Um frio percorre todo o seu corpo, um medo que ele nunca havia sentido antes pensamentos passavam pela sua mente coisas que ele nunca queria ter imaginado, mas finalmente ele toma coragem e puxa a cortina, a visão que ele tem o deixa sem forças e ele cai ao chão de joelhos, não havia sobrado muita coisa, apenas pedaços do que um dia foi a sua filha, ele não conseguia imaginar como isso havia ocorrido. Um ódio nunca visto antes toma conta de seu corpo, um grito de desespero rasga seu peito saindo pela sua boca, ele jura vingança. Abdul recupera suas forças se levanta e sai a procura de sua esposa, logo ele percebe que ele não se encontra na tenda, ao sai dela um outro desespero toma conta dele, como pode ser possível, na sua frente se encontrava o demônio de posse da sua esposa e antes que ele pudesse fazer algo a fera a dilacerou por inteira e se deliciou com o sofrimento e sangue dela, ele tentou atacar mas o seu corpo estava muito ferido para fazer algo. O monstro se aproximou dele, ele tinha pelo menos uns dois metros, seus braços eram longos assim como suas pernas sua voz era profunda e quando ele falava se sentia um enorme aperto no coração, o mostro chegou bem perto de seu ouvido e falou que so não o mataria para ver ele sofrer, para velo impotente para poder sentir o seu ódio.
Naquele momento Abdul-Basit, resava por ajuda chamava pelo Quarto de forma desesperadora mas não recebia nenhuma resposta, nada foi o que ele recebeu. Abdul-Basit desmaiou ali ao relento, pesadelos tomaram conta de seu sono, ele via as imagens de sua filha e esposa e sentia toda a sua impotência e fraqueza.
Ao abrir os olhos ele percebe que esta em uma carroça, ele tenta se levantar mas ainda estava fraca, pois alem dos ferimentos ja fazia pelo menos cinco dias que não se alimentava,  ele sentiu que a carroça parou, uma figura alta e coberta por um capuz surgiu diante dele, sua voz era grave, ele ofereceu comida e bebida, Abdul-Basit aceitou, ele logo percebeu pelos utensílios da carroça e pela vestimentas que ele estava diante de um feiticeiro, esse rapidamente ofereceu uma chance de vingança a Abdul, mas que para isso ele teria de abandonar tudo, princípios, honra, e principalmente seu juramento. Ele não pensou duas vezes e aceitou a proposta, por que manter algo que devotei a minha vida se na hora que precisei a ajuda me foi negada, era esse o pensamento que passava pela sua mente e também não o interessava como o feiticeiro sabia, ele apenas queria vingança.
Ele recebeu o poder de criar vida, criar seguidores apenas se utilizando areia e seu sangue, um baixo preço a se pagar por lealdade inquestionável, esses não tinham forma, pois assumiam a que fosse mais conveniente.
Dois anos se passaram Abdul-Basit possuia um exercito inigualavel, ele se escondeu no deserto todo esse tempo para se preparar para a sua vingança, ele jurou caçar todos os demônios e mata los mas também jurou caçar todos os andarilhos e os doze iluminados, pois esses o haviam negado ajuda e o preço dessa negação foi a vida da sua familia.


"A vingança nem sempre é o certo, mas com certeza é o mais prazeroso!" - Vidente do Oeste.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A caçada - Doce Ilusão

Era o demônio, um demônio de barba ruiva. Eu sinto todos o ossos de meu corpo estralarem como se houvesse varias trincas, mal posso me mexer a chuva e o vento são alivio, pois ao senti-los sei que ainda estou vivo. Já fazem dois dias que começaram os meus treinamentos mas já se passaram dois anos, é como se o tempo não existisse aqui. Ele não cansa de lutar, de me sangrar e quando estou quase morto, ele me sopra a vida de novo só para mais uma vez me torturar.

-        Porque fazemos isso ?- pergunto a ele enquanto ainda tenho forças para falar.

Ele me olha com fúria nos olhos e começa a gritar:

-        Você é fraco, sem fé, nunca sera merecedor do que lhe foi dado, nunca honrara a morte do Quarto!

Ele vem em minha direção e me asserta um tapa na cara que deve ter me arremessado uns 30 metros e com certeza quebrado o meu pescoço, mas novamente sou curado.
Desta vez eu não me levanto e tento me lembrar do que ele esta falando, aquela noite em que eu acordei sem sabem o que tinha acontecido, é a única lembrança que me falta.

-        O que aconteceu comigo na quela noite?

Ele olha pra mim com um sorriso cheio de sarcasmo.

-        Ta começando a chegar perto, mas terá que merecer a resposta

Ele impunha mais uma vez o seu machado e corre em minha direção para um único ataque. Eu o olhei nos olhos e esperei, não ia desviar, deixaria que ele me acertasse, mas um segundo antes dele desferir o golpe meu corpo se levantou, passou rapidamente pela esquerda do viking  e lhe acertei um soco na nuca, eu nunca imaginei que seria capaz disso, pois ele era um iluminado, mas percebo que não fui eu, o meu corpo se moveu sozinho, mas foi prazeroso. O grande Viking de barba ruiva se levanta com o seu orgulho sangrando, eu vi em seu olhos uma certa satisfação e ódio ao mesmo tempo, ele veio me atacar novamente e como antes esperei olhando em seus olhos, mas desta vez o meu corpo nada fez. Era o demônio, um demônio de barba ruiva!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Instinctu

Não se sabe ao certo qual era a época em que essa historia ocorreu, mas não é uma historia de amor nem de final feliz.
Ela era linda uma mulher ruiva com belos olhos castanhos e com um corpo escultural, o qual chamava a atenção de muitos, ate daqueles que não se importavam com isso, aqueles que a única beleza visível era o sangue de suas vitimas, mas ate um deles foi pego pela beleza desta garota, seu nome era Diana e o dele, bom nem ele lembrava mais, pois a centenas de anos não o ouvia e muito menos se preocupava em se lembrar. Ele era alto com a pele branca como a neve ao ponto de suas veias ficarem visíveis em um tom de verde escuro, seu olhos eram negros e foscos, como se já não houvesse vida naquele corpo. Possuía uma beleza incontestável, porem visível apenas a luz da lua onde ele saia para se alimentar, onde em uma noite ele a viu na sacada de seu quarto. No inicio ele a desejo como alimento, o seu sangue jovem, por isso subiu sorrateiramente na sacada se colocando atrás dela sem que ela o visse, mas por um segundo ele hesitou e foi o bastante para que ela se virasse e o visse, e nesse momento ele a desejo não mais como alimento, mas como um amante e por isso a teve, ela não tinha escolha não podia se opor aos seus encantos e muito menos a sua força foi puro instinto. Foi por apenas uma noite e uma única vez, depois disso ele se foi e nunca mais foi visto por ela, mas ele tinha deixado algo, um fruto, um filho dele crescia nela. Pobre alma esse seria o seu fim, pois isso que carregava se alimentava de seu sangue e de seu corpo e nada poderia salvar ela.
Dois meses depois começaram a ocorrer desaparecimentos neste vilarejo tanto de homens como de animais e o boato de um monstro se espalhava, mas não um monstro qualquer, era uma besta meio homem meio lobo, um ser amaldiçoado pelo estado físico e psicológico, um lobisomem. Junto corria a historia de uma jovem que havia se juntado de corpo com um demônio e que a qual carregava o seu fruto. Pobre Diana fora entregue ao monstro, pois quem mais poderia ser aquele se não o demônio, pai da criança que veio buscar seu filho. A pobre jovem nada podia fazer, pois o seu corpo estava muito debilitado devido ao ser que ela carregava ao ventre, ela apenas fechou os olhos e esperou.
 A besta sentiu o seu cheiro e logo foi atrás, mas havia algo de errado com ela, ele hesitava em chegar perto, pois sabia que aquele cheiro não era de um simples humano, mas de um inimigo, desta forma em um surto de adrenalina ele a atacou o mais rápido possível, foi apenas um golpe e o corpo da jovem foi partido em dois e sua cria saia por entre suas vísceras, ele sofreu apenas um arranhão nas costas e nada mais. A besta fugiu logo em seguida uivando com um ar de vitoria deixando os dois corpos para traz.
No dia seguinte um viajante que por la passava, viu o corpo dilacerado da jovem, o qual já não era mais belo, e um bebe o qual chorava muito, o mercante o pegara, sem imaginar o mal que ali estava. Mas algo diferente havia ocorrido com aquele ser, aquele pequeno arranhão nas costa o avia mudado, pois era dia quando ele foi encontrado e ele ainda estava vivo, também passou por varias luas cheias e nada havia ocorrido com ele, não se alimentava mais de sangue como quando estava no ventre de sua mãe parecia ser apenas um menino que crescia rápido e ficava cada vez mais forte e belo através dos anos, sua beleza era incontestável, possuía o tipo físico de seu pai mas os cabelos e olhos de sua mãe.
Era o vigésimo segundo aniversário de Luam Mc.Daguer, era assim que se chamava, ele estava no auge de sua beleza e forma física, as jovens moças de seu vilarejo se apaixonavam por ele, elas não tinham escolha, sendo ele filho de quem era herdou alguns de seus caracteres, e os jovens se sentiam ameaçados por ele como se ele fosse um lobo sanguinário preste a atacar, também justificável devido o acontecido  no seu nascimento.
Mas mal sabia ele que este seria o seu ultimo dia de felicidade, pois após o ultimo badalar da meia noite ele não era mais Luam Mc.Dauguer, não era mais humano, pois no ultimo badalar ele sentiu uma forte dor no estomago, algo que ele nunca sentiu antes, cada osso de seu corpo doía pois eles aumentavam  de tamanho quase que duplicando o mesmo ocorria com seus músculos, os quais ele podia ouvir se rasgar em quanto a dor continuava, numa tentativa desesperadora para pedir ajuda ao seu pai, o mercador que o achara na floresta, ele grita mas neste mesmo momento as sua gengivas se rasgão junto com as pontas de seus dedos, de onde saíram grandes dentes e garras. Neste mesmo instante seu pai entra em seu quarto e o que ele vê o deixa em choque, pois não era mais o seu filho era um monstro, não era um lobisomem muito menos um vampiro ele não sabia o que era, só que não era mais o seu filho, ele era enorme com grandes músculos e com pelos longos e grosso em algumas partes do corpo, andava curvado com grandes presas saindo de sua boca e enorme garras de sua mão, possuía braços longos e fortes, com os quais praticamente arrancou a janela do quarto e saltou para a rua do vilarejo. Não demorou muito para se começar a ouvir gritos e pessoas correndo pelas ruas.
Seu pai o velho Rouger Mc.Dauguer, mesmo já no seus 58 anos ainda possuía um belo vigor físico, também possuía uma barba não muito comprida e era careca, sabia o que tinha que ser feito pois aquele não era mais o seu filho e sim uma besta criada por demônios. Ele desceu ate o porão de sua casa e pegou a única arma que possuía, era um belo arpão de prata de uns dois metros e meio, o qual havia varias inscrições em alguma língua que ele mesmo não conhecia, esse arpão foi um presente que ele recebera de marinheiros para quais havia feito alguns serviços. Ele correu para fora de sua casa e viu a besta dilacerando um jovem sem que o mesmo tivesse alguma chance, o monstro tomava o seu sangue e comia a carne com prazer nos olhos, algo horrível de se ver. O velho Mc.Dauguer não pensou duas vezes e correu para cima do monstro para dar fim naquele terror que tomara o vilarejo, junto dele vários outros homens também avançavam com machados, foices e o que mais pudesse ser usado de arma, o monstro percebeu a investida que iria sofrer e como um trovão atacou os que estavam na frente, esses não tiveram nenhuma chance, a besta se deliciou com os seus gritos que ecoavam por toda parte e com o sangue que jorrava em sua cara, o mesmo dava rosnados ensurdecedores de alegria. Vendo aquilo o velho Mc.Dauguer o atacou com seu arpão, se aproveitando da distração da besta, que se deliciava com o sangue e carne alheia, ele o varo com o arpão atravessando por trás das costa e saindo pela boca. O monstro soltou apenas um uivo de dor e se debateu com tanta força que jogou o seu carrasco e pai para longe, a besta não caiu no chão ele ficou escorado no arpão e de joelhos. Rouguer se levantou e olhou para em direção da besta e neste instante ele viu o mesmo voltar a forma de seu filho, aquela visão causou um enorme buraco no seu peito, ele se virou e entrou floresta a dentro. Muitos dizem que ele morreu outros que ele caça todos os tipos de aberrações e monstros perdidos por ai, mas ninguém sabe ao certo, apenas se sabe que ele nunca mais foi visto.  

"Um homem é julgado não pela sua bravura ou por seus feitos e sim por uma unica decisão!"

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A caçada – A pena de um anjo.

Uma euforia toma conta do meu corpo, como isso era possível, um simples subalterno como eu na presença de um iluminado.
- Qual o seu nome guerreiro? – me perguntou um deles, ele era alto de pelomenos um metro e noventa e sete, também era muito robusto, possuía uma barba ruiva e não muito longa, suas vestimentas eram como a de um viking os tecidos eram brancos com detalhes dourados assim como a sua armadura e possuía em mãos um enorme machado do qual reduzia uma leve luz.
- Marcus... E quem são vocês? – faço essa pergunta já sabendo a resposta.
- Quem nos somos? – responde outro, este estava em cima das copas das arvores e eu apenas podia ver o seu brilho – Somos os doze iluminados, simples subalternos como você que foram escolhidos por anjos para guardarmos os seus poderes e os utilizarmos para proteção de todos os humanos, e você quem é?
Ao terminar todos os demais riram levemente e surpresos por eu não parecer saber quem eles eram. Eu me levantei e andei em direção do viking, que era o único que se mostrado a mim.
- Qual o seu nome? – perguntei a ele com um pouco de receio.
- Thorbog, oitavo iluminado guiado por Vasahiah – disse ele todo orgulhoso.
De repente todas as demais luzes sumiram deixando apenas uma leve brisa e um cheiro doce e por fim uma voz.
-Thorbog você sabe o que deve fazer, então prossiga!
Thorbog olhou para mim e sentou-se no chão, e apontou para baixo pedindo para que eu fizesse o mesmo, eu sentei.
- Marcus, você lembra-se de como conseguiu os seus poderes e quando? - perguntou ele com uma voz baixa, calma e rouca.
-Meus poderes... – eu podia correr muito rápido, tão rápido como o vento, possuía uma força fora do normal e tinha premunições, que nem sempre eram corretas, mas eu não era o único e comparados aos doze eu não era nada. – eu me lembro apenas de acordar no meio da rua e em seguida eu fui para casa com uma sensação diferente e naquela noite eu sonhei com um anjo, não sei qual era, mas ele me avisara de meus poderes e depois disso nada muito diferente de hoje, claro tirando o demônio e vocês.
Ele olhou para mim com cara de que eu estava escondendo algo.
- E quando foi isso? – me perguntou virando o rosto para o lado.
- A mais ou menos 2043 anos atrás se eu não me engano – respondi meio preocupado.
- E onde você habitava nesta época? – desta vez perguntou olhando para mim.
- Em Roma, mas porque isso é importante? – perguntei com curiosidade esperando que ele me revela-se algo alem do que eu já sabia, mas ele não disse nada durante um minuto.
- Nessa noite você encontrou algum objeto diferente? – desta vez ele perguntou com uma cara de surpresa e ansioso pela resposta.
- Sim, uma adaga que... – antes mesmo de eu terminar ele me interrompeu.
- Ela ainda esta com você?!
-Sim. – ele demonstrou surpresa e logo em seguida voltou a ficar serio.
- Temos que partir agora, tem muito que lhe ensinar, mas antes buscaremos a pena que lhe foi confiada. – disse Thorbog com uma voz rouca e alta em quanto se levantava, eu me levantei assustado e antes de poder dizer qual quer coisa uma luz me cobriu, me senti quente por alguns instantes e logo em seguida nada.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A adaga de Hariel

O lugar é a Roma e o ano é 33 a.C., um garoto foge por entre os pilares de mármores, se esgueirando pelas sombras, soldados e centuriões estão no seu rastro – ‘Eu não posso parar, não agora!’ – pensou ele, pobre garoto na hora errada no lugar errado, típico, um casal andava perto de uma fonte, os guardas queriam a garota o jovem reagiu, pobre alma foi amarrado e forçado a ver o estupro e assassinato de sua noiva e em seguida foi assassinado, foi tudo silencioso e os corpos seriam jogados em qualquer buraco distante, tudo perfeito anão ser por um garoto de rua que tudo assistiu.    
Ele corria pela vida quando virou em um beco e seus olhos quase se cegaram, um clarão tão forte que se podia sentir o seu calor, ele podia ver, mal por causa do clarão, mas podia ver, um devia ter uns dois metros de altura, estava curvado tinha braços e pernas finas, seus olhos eram vermelhos como se pegassem fogo, grandes dentes saião de sua boca, o outro era um pouco menor só que mais imponente, parecia um homem não muito forte, mas com uma bela postura, possuía uma capa que pareciam asas e seu rosto era jovem e belo e era dele que vinha esse clarão.
O garoto não podia se mexer estava paralisado assim como tudo a sua volta ele pode apenas assistir, o monstro desferia vários golpes em seu adversário ele usava toda a sua força, mas de nada adiantava, quando que como um trovão o homem o atacou e pó se fez do monstro, nesse momento aquele belo homem começou a diminuir chegando a uma estatura de um metro e setenta, a sua capa sumiu e seu rosto envelheceu e todo o tempo voltou ao normal. O garoto parou e ficou olhando, havia se esquecido por que corria, mas seus perseguidores não e esses chegaram ate ele e o atacaram sem do, pobre alma, teve seu braço decepado em um só golpe e com uma lança o seu coração perfurado. Vendo aquilo aquele fraco homem que acabara de voltar ao normal correu para salva-lo, como se o garoto ainda tive-se alguma chance. Os soldados o atacaram, pois eram cinco contra um, cinco robustos e corajosos soldados contra um pobre andarilho, e numa terrível batalha cinco caíram mortos, cinco cadáveres com um só golpe cada. O garoto tudo viu antes de seu ultimo suspiro, aquele homem agora fraco se arrasta exausto ate o jovem moribundo e disse bem baixo em seu ouvido – ‘RENEGO A MINHA VIDA E A ENTREGO A MEU GUARDIÃO, DESTA FORMA IREI A SOMBRIA E DENSA MALDADE COM APENAS MINHA FE E LUZ E FAREI COM QUE O MAL SOCUMBA AO MEU PODER. ISSO EU FAREI COM TODO O MEU ESFORÇO DIANTE DA PROMESSA QUE AO FIM TEREI PAZ, e diante desta promessa renego a minha vida para que a sua não deixe de existir. ’ – E nesse momento o braço decepado se regenera a ferida em seu coração se fecha e aquele pobre homem some em pó deixando apenas uma adaga, a qual usou contra o monstro, onde se podia ver a inscrição – ‘Faça por merecer este poder que lhe foi confiado, e desta forma o poder desta pena já mais o abandonara! – de Hariel para o quarto iluminado’.