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quinta-feira, 14 de julho de 2011

A caçada - A grande Biblioteca parte 4

Ja faz três dias dês do ataque dos homúnculos, não tivemos nenhum confronto nesse tempo, Murioce esta o tempo todo vasculhando ao nosso redor com magia para ver se algo esta nos seguindo. Não me comunico com Marcus dês que ele me pediu ajuda, ja tentei algumas vezes, mas é como se ele não existisse, já estou ficando preocupado, porem se algo tivesse acontecido a ele eu saberia por causa do nosso elo mental.
Murioce me explica que também posso usar magia e que isso me deixaria mais forte, mas que primeiro eu deveria descobrir qual seria o meu caminho, de que elemento eu iri retirar minha energia, como essa iria se manifesta e qual o preço que eu pagaria por ela.

- Qual é o fonte da sua magia Murioce?

-Eu retiro a minha energia da luz do sol e da minha própria vida, mas não aconselho minguem a fazer isso. Foi algo que aprendi com o meu pai.

Fico assustado, ele retira energia vital para fazer magia, como ele pode estar vivo, deve ser por isso que ele dorme de três em três horas, deve ser uma forma de ele repor energia.

- O seu pai era mago?

-Sim, sou filho de um mago com uma amazona, minha mãe foi morta logo apos ao meu nascimento pela sua tribo, meu pai conseguiu me salvar.

Espero mais alguns minutos antes de fazer outra pergunta. Estamos montando acampamento de baixo de uma grande arvore, foram dois dias inteiros de viagem sem descanso, a não ser as cochiladas de Murioce.

- Como é possível você retirar energia da sua vida para magia e não morrer?

- É por causa da minha fonte, eu me alimento da luz do sol, porem essa energia exige muito do meu corpo, assim eu a substituo pela minha energia vital, assim toda a energia vital que eu gasto com magia eu a reponho com a energia da luz do sol. Se eu tentar usar a energia da luz de forma direta eu ficarei muito debilitado.

- Foi isso que você fez contra os homúnculos, certo?

-Sim mas eu só usei uma pequena parte do meu poder, e deu no que deu. Meu pai me ensinou a controlar a minha energia vital e utiliza-la, por isso que tenho que dormir em intervalos de tempo curtos assim posso reabastecer a minha energia vital e também não necessito durmir muito a noite.

Fico pensando qual seria a minha fonte de magia, e qual seria o preço que pagaria por usa-la. Começo a preparar o jantar, Samantha não nos deu muita coisa mas é o  suficiente para fazer um ensopado de coelho, que |Murioce havia caçado.

-Quais são as outras fontes de energia, e como eu faço para descobrir a minha? - pois dependendo do preço não sei se quero tentar, mas não falo isso a ele.


-Pelo o que eu sei, quase tudo pode ser uma fonte de energia, luz, terra, água, fogo, ar, coisas como sentimentos, amor, ódio, qual quer coisa, des que você tenha contato direto com a fonte, e nem sempre a magia pode ser usada para ataque como no meu caso.

-Mas o que pode acontecer?

-Sei la, você poderia, por exemplo, apenas poder curar, fazer surgir plantas o fazer comida, tudo é possível. Para sabermos qual é a sua fonte eu terei que fazer alguns testes com você, mas faremos isso apos a janta.

Termino de fazer o ensopado, comemos bastante para poder repor energia, em seguida guardo as sobras para uma próxima refeição. Decidimos dormir um pouca antes de fazer os testes, fico apreensivo com o teste mas consigo pegar no sono. No meu sonho vejo Marcus, ele esta amarrado em um quarto escuro, estou confuso, é como se eu fosse ele, sinto cheiro de cachorro molhado e de carne podre, o que aconteceu com ele, uma porta se abre mais ao fundo, um lobo enorme entra na sala, não consigo enxergar direito por causa da luz que vem da porta, mas conforme a besta vem em minha direção ela vai tomando outra forma, uma forma humana uma mulher. Nesse momento sinto meu corpo balançando e acordo.

-Vamos caçador, saia desse sono. -Murioce estava tentando me acordar, provavelmente o meu corpo estava reagindo a minha visão.

-Marcus esta em perigo, mas não sei onde ele esta, não sei o que fazer.

-Faça o que lhe foi pedido, e mantenha a calma, eu pudi ver um pouco da sua visão e não creio que ele esteja correndo perigo.

-Como não, se você viu mesmo, sabe que aquilo era um lobisomem, bom nesse caso uma, mas mortal da mesma forma.

-Bom não creio que amarrar vítimas sejam feitos de lobisomem, por isso fique calmo.

Murioce tinha razão, essas bestas não pensam  no que fazem mas aquela esta muito calma. Murioce me chama para uma clareira a alguns metros do acampamento.

-Esta pronto caçador, vamos começar os testes, e só para saber, não sera nada confortável.

Cada vez mais me arrependo das minhas escolhas.