Pesquisar este blog

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A caçada - Em busca de uma verdade. Parte 2 Uma noite estranha.

Já fazem quatro dias que eu sai em busca do Vidente do Oeste, porem não tenho nenhuma pista, apenas deduzo que seja no oeste. Antes de sair em minha jornada, tentei encontrar Joe para agradecê-lo e pedir a ele alguma ajuda como e a onde devo procura esse Vidente, mas não o achei em lugar nenhum, ele realmente não queria me ajudar.
Já é noite do quinto dia de viagem, estou a uns 200 metros da beira da estrada, preciso montar acampamento e descansar, percebo que dês que comecei a minha jornada, não me depararei com nenhum inimigo, e isso é estranho, pois nunca andei mais de um dia fora da cidade sem me confrontar com alguma coisa,ou pelo menos sentir o seu cheiro, alguma coisa esta errada.

“Estou de pé em frente a minha barraca, mas porque, olho a minha volta e vejo algo que gostaria que fosse apenas um sonha, nunca tinha visto tantos deles junto e todos a ponto de me atacarem. Já lutei com dois de uma vez, não foi nada fácil mas fui vitorioso, mas aqui deve haver mais de 100 destas bestas. Eu posso ver elas estão vindo, o cheiro de sangue esta cada vez mais forte”

Abro os olhos, mas o que foi aquilo será possível todos aqueles lobisomens juntos. Rapidamente me levanto pronto para a batalha, da qual sei que não poderia sobreviver. Saio rapidamente da minha barraca com a minha adaga em mãos e pronto para o que viesse porem nada vejo, mas sinto o cheiro fétido de carne podre que emana de seus focinhos, mas porque não me atacam.

- Venham seus imundos... – Grito sem saber onde estão.

Vários grunhidos e Uivos começam, é um som horrível, todas aquelas bestas uivando e desejando a minha carne ao mesmo tempo, era como se eu ouvi-se a morte chamando o meu nome. Eu podia sentir a tensão no ar, pronta para estourar a qualquer momento, mas não acontecia e já estava preste a amanhecer e eles teriam que se esconderem ou eu veria as suas verdadeiras formas humanas.
O sol esta nascendo, olho para o lado oposta a estrada, para onde eu podia ver uma colina, eu sabia que era lá que eles estavam durante a noite.
Vejo uma figura humana vindo da colina em minha direção, será possível que ele mostrara a sua face humana a mim, com certeza ele sabe quem sou apenas pelo meu cheiro e que terei que mata-lo.

- O que quer em nosso território caçador? – me perguntou o homem que vinha em minha direção, ele era baixo de mais ou menos um metro e sessenta, tinha a pele queimada pelo sol e vestia apenas uma bermuda rasgada, também possuía barba e cabelo que há muito tempo não era cortada.

- Como assim seu território, vocês não tem direito a nada a não ser a morte. – Disse a ele com força, porem não conseguia me mover em sua direção, apenas para traz, alguma coisa invisível me segurava e eu não sabia o que era.

- Não seja cínico, o tratado foi feito a mais de 300 anos, o que você quer?

Eu não sabia de que tratado ele estava se referindo, mas nunca tinha saído por mais de um dia de viajem dos perímetros de Roma nesses últimos 2000 anos.

- Mas que tratado? – Pergunto a ele.

- Não me provoque caçador, você sabe muito bem do que estou falando.

Afasto-me ate a minha barraca, tentando ignorar aquele ser, pois a mesma força que me impedi de atacá-lo também o impedia. Resolvi ficar por mais algum tempo naquele lugar, precisava saber o que era aquilo.