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segunda-feira, 22 de março de 2010

A caçada - Doce Ilusão

Era o demônio, um demônio de barba ruiva. Eu sinto todos o ossos de meu corpo estralarem como se houvesse varias trincas, mal posso me mexer a chuva e o vento são alivio, pois ao senti-los sei que ainda estou vivo. Já fazem dois dias que começaram os meus treinamentos mas já se passaram dois anos, é como se o tempo não existisse aqui. Ele não cansa de lutar, de me sangrar e quando estou quase morto, ele me sopra a vida de novo só para mais uma vez me torturar.

-        Porque fazemos isso ?- pergunto a ele enquanto ainda tenho forças para falar.

Ele me olha com fúria nos olhos e começa a gritar:

-        Você é fraco, sem fé, nunca sera merecedor do que lhe foi dado, nunca honrara a morte do Quarto!

Ele vem em minha direção e me asserta um tapa na cara que deve ter me arremessado uns 30 metros e com certeza quebrado o meu pescoço, mas novamente sou curado.
Desta vez eu não me levanto e tento me lembrar do que ele esta falando, aquela noite em que eu acordei sem sabem o que tinha acontecido, é a única lembrança que me falta.

-        O que aconteceu comigo na quela noite?

Ele olha pra mim com um sorriso cheio de sarcasmo.

-        Ta começando a chegar perto, mas terá que merecer a resposta

Ele impunha mais uma vez o seu machado e corre em minha direção para um único ataque. Eu o olhei nos olhos e esperei, não ia desviar, deixaria que ele me acertasse, mas um segundo antes dele desferir o golpe meu corpo se levantou, passou rapidamente pela esquerda do viking  e lhe acertei um soco na nuca, eu nunca imaginei que seria capaz disso, pois ele era um iluminado, mas percebo que não fui eu, o meu corpo se moveu sozinho, mas foi prazeroso. O grande Viking de barba ruiva se levanta com o seu orgulho sangrando, eu vi em seu olhos uma certa satisfação e ódio ao mesmo tempo, ele veio me atacar novamente e como antes esperei olhando em seus olhos, mas desta vez o meu corpo nada fez. Era o demônio, um demônio de barba ruiva!