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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A caçada - A grande biblioteca Parte 1

Como farei para descobrir algo sobe esses licantropos malditos, Marcus só me arruma problemas. Saio pelas ruas procurando por outros andarilhos, pergunto a vários sobre esse maldito tratado mas ninguém ouviu falar sobre, mas o pior é que todos estávamos aqui a 300 anos, o mais novo de nos tem 700 anos, como nunca sentimos a presença desse grupo tão grande de lican.
Vou ate o lado norte da cidade, para falar com uma velha amiga minha, Samantha. Pobre mulher fora tão linda nos seus tempos de gloria, não muito ao certo como ela virou uma de nos, mas ate onde eu sei ela oi umas das primeiras. Ela veio do Egito antigo e lutou com muitos, vampiros, licantropos, mecromancer, mas perdeu para o ser mais forte, algo que ela não pode controlar o amor, que lhe custou as duas pernas e uma não, pobre Samantha.

- Ola Joe.

- Como você me ouviu chegar?

- Não me subestime, sou aleijada mas não surda. Mas a que devo a sua presença?

- Um velho amigo não pode visitar uma amiga?

- Novamente me subestimando Joe, você não vem aqui a mais de 100 anos, e de repente sentiu saudades. Ouvi dizer que você tem buscado por informação, algo sobre um tratado com lobos, não é isso?

Não posso negar, já fazia um tempinho que não a ia visitar, mas esperava que ela não tivesse notado esses poucos anos, bom para nos 10 anos ou 100 não fazem muitas diferenças.

- Bom, Marcus esta em uma jornada especial - a qual eu não aprovo - quando se deparou com pelo menos uma centena de licantropos, os quais o cobraram de respeitar o tratado.

- E ele ainda esta vivo, como é possível, um único lobo já é difícil, imagino eu que uma centena seria morte.

- Ai que esta a coisa, existe uma força que os impedem de confrontarem, Joe me disse que é como uma parede invisível que o empurra para traz cada vez que ele tenta se aproximar.

Samantha fica pensativa e não respondeu mais nada, ela se locomove com a sua cadeira pela sala de sua casa usando seu braço esquerdo, o único membro inteiro. Não avia muita coisa na sua casa, alias a casa era apenas a sala, nela avia uma TV, logo ao lado esquerdo uma geladeira velha que fazia muito barulho e pingava água por baixo e no fundo varias pilhas de livros antigos, papiros, coisas que ela juntara por sua vida.

- Não sei se posso te ajudar Joe, uma historia da qual ninguém ouviu falar. Não sei se é coisa boa.

- Samantha, qualquer coisa ajuda, você é a mais velha entre os andarilhos daqui por favor.

Ela fica em silencio por um tempo, pensando se deveria ou não me ajudar.

- Você já ouviu falar da Grande Biblioteca?

- Sim dizem que ela foi destruída junto com Alexandria, assim como a Biblioteca de Alexandria, ela continha todo o conhecimento do mundo na época.

- Bem, assim como a Biblioteca de Alexandria a Grande Biblioteca não fora destruída.

- Como isso é possível, todos sabemos dessas historias e nunca ninguém disse o contrario.

Ela me olha com uma cara de sarcástica e balança a cabeça como se estivesse dizendo não.

- Meu velho amigo, não se esqueça que eu estive la, pelo menos em Alexandria. Quando a Biblioteca foi atacada um mago a protegeu e a enterrou antes que fosse totalmente saqueada ou destruída, o mesmo aconteceu com a Grande Biblioteca

- Mas quem eram esses magos?

- Eram os responsáveis pelas bibliotecas, o mago Seriamn era o responsável por Alexandria, era um mago do ar e do tempo e Gornh o responsável pela Grande Biblioteca, o mago da água e da vida e ambos eram apaixonados por conhecimento.

- Magos, e eles ainda vivem?

- Ninguém sabe, as duas bibliotecas nunca foram achadas.

- E como isso pode me ajudar?

Com um sorriso malicioso e olhando para baixo Samantha se vira para mim.

- Eu conheço uma pessoa que ja esteve na Grande Biblioteca, mas não será fácil achar ele e muito menos convencer ele de ajudar você. Procure por Murioce na velha cidade ele poderá te ajudar.

- Obrigado Samantha, mas essas bibliotecas foram enterradas muito antes do tratado então... - ela me interrompe.

- Vá logo Joe, não questione o meu conhecimento, as bibliotecas nunca param de aprender, isso eu posso lhe garantir.

Nesse momento ela se vira e vai ate a sua TV, eu sabia que ela não falaria mais comigo, por isso sai em direção a velha cidade, esse era um lugar para bandidos e prostitutas, bêbados e monstros, eu não seria bem recebido la, ha Marcus isso vai sair caro.

"O conhecimento não espera por você, espera apenas pelo tempo , por isso controle o tempo"

Mago Seriamn, ensinando os jovens de Alexandria.

domingo, 19 de dezembro de 2010

A caçada - Em busca de uma verdade. Parte 3 - Uma incognita.

Me comunico com Joe nessa noite, não foi fácil, ele ainda não concordava com a minha busca mas era o único em  que eu poderia confiar.

- Joe, por favor responda o meu chamado. - eu me esforçava o máximo para chamar a sua atenção.

Fica um tempo de silencio, isso me incomoda, pois preciso muito de sua ajuda. Depois de um tempo ele me responde.

- Achei que você ja estivesse morto, me sinto menos culpado por saber que ainda esta vivo.

- Joe, eu preciso que você me faça um favor. - eu não me sentia muito a vontade por pedir mais esse a joe. - preciso que você descubra tudo que poder sobre um tratado, um acordo feito com os licantropos.

- Mas que tratado é esse Marcus?

-Esse é o problema, eu não tenho a mínima idéia, a unica coisa que sei é que foi feita a 300 anos.

-Como isso pode ser possível, a gente estava aqui a 300 anos, mas não me lembro de nada.

-Eu sei Joe, esse é o problema. Eu preciso muito da sua ajuda, por favor.

Joe demora a responder, mas posso ouvir os seus pensamentos como se fossem meus, esse é um dos problemas de um elo mental.

-Vou ver o que posso fazer Marcus, em quanto isso tente se manter vivo.

Ele corta o elo antes de eu agradecer, sempre posso contar com Joe, ele é um grande amigo. Ja é noite quando termino de falar com Joe, escuto um ruido fora da minha barraca, saio para dar uma olhada, bem no limite da magia que nos impedia avia quatro licantropos, os quatro maiores que eu ja tinha visto, eles eram um pouco maior que um cavalo com pelos longos, que chegavam ate o chão dois deles eram negros como a noite, eles estavam sentados cada um em uma ponta da colina, eles tinham o focinho compridos, que mesmo fechados as presas saltavam para fora. Os outros dois eram um prata e o outro da cor de mel, o prateado fica a frente dos quatros, esse era um pouco menor que os demais, porem tinha um porte mais imponente e em volta de seu pescoço uma juba, logo atras vinha o de cor mel esse aparentava ser o mais forte dos quratro, tinha varias cicatrizes e uma cortando o seu olho esquerdo, o qual deveria ser cego.
Eles mantinham guarda me vigiando, eu agradecia por essa magia que nos impedia de confrontar, pois não teria chance contra eles.

"A historia pode ser contada de varias maneiras, mas algumas não deveriam ser lembradas"

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pesadelos

Rouger Mc.Dauguer, esse nome ja me foi muito familiar, me leva a tempos remotos mas não posso me deixar levar pelo passado.

- Ande logo mago e cumpra o que me prometeste, eu ja compri com os meus deveres e você ja tem o que queria.

- Por que a preça caçador, o tempo não é problema para mim, alem do mais Mc.Dauguer em alguns minutos você tera o seu tempo de vouta. - Ele zombava de mim, mas não posso me deixar levar, tenho que manter a calma ou ele não compriria com o acordo.

O vidente do oeste era um homen alto, muito alto ele deve ter quase dois metros e meio, a sua pele é bem escura e sua voz muito grave, isso me incomoda muito, tudo era muito nele, porem uma vez me disseram que ele se apresenta de forma diferente a cada pessoa.

- Não me chame mais por esse nome, esse ja não existe mais apenas cumpra com a sua parte do acordo. - Percebi que não falava mais, mas gritava, o odio estava muito forte em mim.

- Antes te darei um concelho caçador, e não irei cobrar por isso, o passado é muito dificil de se mudar e quando é mudado nem sempre é para melhor, tome muito cuidado com a suas ações!

Não dei muita importancia para o que ele falava, apenas queria   sair logo de la. Derrepente uma luz forte me cegou, fiquei muito desorientado, o cheiro não era mais o mesmo,  a testura do solo era outra o tempo era outro. Estava em um lugar onde a muito tempo não ia, um lugar que ja dera a vez a estradas e cidades, eu realmente tinha voutado no tempo, agora so me restava caçar a besta. O lugar é como nas minhas lembranças nada estava diferente.
Vou ate um antigo vilarejo, tomo cuidado para que ninguem me note, avisto de longe uma jovem que a tempo ja não é mais bela, ela esta gravida, algo que esta sugando sua vida aos poucos, pobe alma, a sua beleza deve ter sido a sua maldição.
Ando pelo vilarejo procurando alguma pista quando escuto dois homens conversando sob uma janela.

- Mark, não se esqueça de manter todo o gado no celeiro, recebi noticias do vilarejo vizinho e paraece que a besta esta se deslocando para a nossa região.

- Não se preocupe, eu ja fiquei sabendo e ja reforcei o celeiro e a minha casa. Temo pelos meus filhos, espero que esse demonio suma logo daqui.

Foi o bastante para mim, eu sabia que o vilarejo mais proximo estava a mis ou menos a 100 Km desse, eu estava indo a caça.
Ja é noite  saio pela floresta deixando que o odio me tomasse, pois assim sei que a besta não tera chance contra mim. Depois de uma hora de busca eu sinto o cheiro fetido da besta, pego o meu bastão, presente dos anjos, e saio em disparada apenas seguindo o seu cheiro como se eu fosse um cão faminto, faminto por samgue e vingança. Eu sabia que se eu matasse esse monstro o meu filho nunca seria contaminado pelo seu virus imundo.
Derrepente paro e a duzentos metros a minha frente eu o vejo, la estava ele, não havia notado a minha presença ainda, se deliciava com o corpo de um podre homem. Saio andando bem devagar, dando a vouta por traz dele, o pegarei desprevinido, e antes de matalo olharei em sei olhos e me deliciarei com a minha vingança. Eu não penssava mais nada a não ser nisso.
Agora estou a 15 metros dele, o vento esta contra mim, ele não sentiria o meu cheiro antes que eu o acertasse, mas derrepente escuto vozes atras de mim, tolos homens que acharam que poderiam caçalo, ele tambem os ouve e se vira, tinha que ser agora, eu não teria outra chance.
Saio em disparada, a besta foje como se estivesse sendo perceguido por um demonio, eu devia estar parecendo um nesse momento, ele era rapido mas não o bastante. Estou quase pegando ele quando algo me desloca, como se um muro fosse jogado em mim, um muro duro e frio, um muro sem vida.

- Eu te vi no vilarejo, senti o seu cheiro de longe caçador, você não vai me matar.

Um vampiro, como não o notei no vilarejo, o meu odio me cegou, como lutarei com dois monstros ao mesmo tempo.

- Me deixe em paz demonio, eu não quero nada com voce a minha caça é outro.

- Não minta para mim caçador - Nesse momento ele me ataca dando um salto por cima de mim - eu sou  esperto demais para isso- continua ele dizendo.

Desvio de seu golpe e corro em direção a minha presa, que nesse momento ja saiu em disparada fugindo de todo o confronto. Estou preceguindo besta a toda, enquanto outro demonio me caçava, não tenho mais a esperança de sair vivo deste lugar, apenas de salvar o meu filho.
Continuo correndo, na minha mente parecia ja ter passado horas, mas na verdade não passava de segundos e quando eu menos esperava o que eu mais temia me aconteceu, avisto de longe uma moça. a mãe do meu filho, tenho que ser mais rápido.
O vampiro me alcança e me segura, nos dois caímos na direção contraria a moça, eu rapidamente desferi um único golpe no demônio gelado, que ao pó voltou , me viro em direção a outra besta, o meu medo se concretizou, apenas o vejo indo embora comemorando mais uma morte, e aquele pobre corpo que algum dia ja foi belo.
Fujo o mais rápido que posso, não tenho coragem de me ver salvando aquele pobre garoto. Me desculpe Rouger, me desculpe.