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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A adaga de Hariel

O lugar é a Roma e o ano é 33 a.C., um garoto foge por entre os pilares de mármores, se esgueirando pelas sombras, soldados e centuriões estão no seu rastro – ‘Eu não posso parar, não agora!’ – pensou ele, pobre garoto na hora errada no lugar errado, típico, um casal andava perto de uma fonte, os guardas queriam a garota o jovem reagiu, pobre alma foi amarrado e forçado a ver o estupro e assassinato de sua noiva e em seguida foi assassinado, foi tudo silencioso e os corpos seriam jogados em qualquer buraco distante, tudo perfeito anão ser por um garoto de rua que tudo assistiu.    
Ele corria pela vida quando virou em um beco e seus olhos quase se cegaram, um clarão tão forte que se podia sentir o seu calor, ele podia ver, mal por causa do clarão, mas podia ver, um devia ter uns dois metros de altura, estava curvado tinha braços e pernas finas, seus olhos eram vermelhos como se pegassem fogo, grandes dentes saião de sua boca, o outro era um pouco menor só que mais imponente, parecia um homem não muito forte, mas com uma bela postura, possuía uma capa que pareciam asas e seu rosto era jovem e belo e era dele que vinha esse clarão.
O garoto não podia se mexer estava paralisado assim como tudo a sua volta ele pode apenas assistir, o monstro desferia vários golpes em seu adversário ele usava toda a sua força, mas de nada adiantava, quando que como um trovão o homem o atacou e pó se fez do monstro, nesse momento aquele belo homem começou a diminuir chegando a uma estatura de um metro e setenta, a sua capa sumiu e seu rosto envelheceu e todo o tempo voltou ao normal. O garoto parou e ficou olhando, havia se esquecido por que corria, mas seus perseguidores não e esses chegaram ate ele e o atacaram sem do, pobre alma, teve seu braço decepado em um só golpe e com uma lança o seu coração perfurado. Vendo aquilo aquele fraco homem que acabara de voltar ao normal correu para salva-lo, como se o garoto ainda tive-se alguma chance. Os soldados o atacaram, pois eram cinco contra um, cinco robustos e corajosos soldados contra um pobre andarilho, e numa terrível batalha cinco caíram mortos, cinco cadáveres com um só golpe cada. O garoto tudo viu antes de seu ultimo suspiro, aquele homem agora fraco se arrasta exausto ate o jovem moribundo e disse bem baixo em seu ouvido – ‘RENEGO A MINHA VIDA E A ENTREGO A MEU GUARDIÃO, DESTA FORMA IREI A SOMBRIA E DENSA MALDADE COM APENAS MINHA FE E LUZ E FAREI COM QUE O MAL SOCUMBA AO MEU PODER. ISSO EU FAREI COM TODO O MEU ESFORÇO DIANTE DA PROMESSA QUE AO FIM TEREI PAZ, e diante desta promessa renego a minha vida para que a sua não deixe de existir. ’ – E nesse momento o braço decepado se regenera a ferida em seu coração se fecha e aquele pobre homem some em pó deixando apenas uma adaga, a qual usou contra o monstro, onde se podia ver a inscrição – ‘Faça por merecer este poder que lhe foi confiado, e desta forma o poder desta pena já mais o abandonara! – de Hariel para o quarto iluminado’.