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quinta-feira, 28 de abril de 2011

A caçada - A grande biblioteca parte 3 - Fuga

Foi quase duas horas de espera, não sei o que ele fazia, em certos momentos parecia estar dormindo, mas der repente o canto da sua boca mexia como se para me mostrar que ainda esta me analisando, eu não podia esperar mais.

Levanto-me e vou ate a sua direção, quando fui tocar em seu peito para te chamar em um movimento rápido ele segura o meu braço, abre seus olhos e me olha no fundo dos olhos.

- Rouger Mc. Dauguer, eu posso confiar em você, quando chegar a hora fará o que é certo?

Não sei por que ele me chamou por esse nome, esse que eu não ouvia há muito tempo e desejava nunca mais ouvir, e por quer dessa pergunta isso faz uma dor surgir em meu peito.

- Como você sabe esse nome, e o que você quer dizer com essa pergunta?

- É sempre assim, ninguém escuta e fica pensativo, sempre me questionam.

- Não se preocupe meu caro amigo eu tive um deslumbre de seu futuro você ainda terá tempo.

Murioce se levanta apreensivo vai ate a janela e olha pela brecha da cortina para ver se tem algo de errado, o som dos animais já avia parado, mas os homúnculos ainda poderiam estar por la.
- O que vamos fazer agora? - pergunto para ele -

- Vamos sair pelo fundo, depois vamos sair dessa cidade imunda, não aguento mais esse cheiro.

Em quanto falava ele ia pegando algumas coisas pela casa, pegou vários pergaminhos que pela aparência devia tem centenas de anos, livros e algumas ampolas. Não perguntei nada sobre essas coisas, assim que terminou saímos rapidamente.
Corríamos pelas vielas da velha cidade passando por escorias, que quando nos viram correndo se assustavam. Quando estávamos quase saindo da velha cidade percebi que havia alguns homúnculos no osso encalço.

- Estamos sendo seguidos! - aviso ele, mas percebo que provavelmente ele já havia notado muito antes de mim -

- Sim, temos que dar um jeito de nos livrarmos deles antes de sai da cidade!

Fomos cada um para um lado, o grupo que nos perseguia se dividiram em dois grupos um veio atrás de mim e outro continuou atrás do Murioce. Rapidamente saquei o meu bastão e parei em um beco para enfrentar os meus perseguidores. Três deles pararam a uns seis metros de mim outros dois vieram em minha direção, um pulou por cima de mim me distraindo, quando chegou bem em cima virou um elefante, rapidamente desviei para a direita, mas não percebi o segundo chegando pelo mesmo lado, esse virou um tigre de bengala que pulou e bateu com a pata no meu peito fazendo três cortes profundo. Cai de joelho por causa da dor, mas me levantei rapidamente o homúnculo que havia virado o elefante tinha se transformado em um ratinho e vinha rapidamente em minha direção, ao chegar à minha frente tentei acertar ele, mas nesse momento ele se transformou em um gorila e me acertou uma pancada na cara, a minha visão ficou turva e perdi um pouca do censo de direção. Virei-me rapidamente para o mesmo, que novamente tentou me acertar, consegui desviar e o acertei-lhe uma pancada com o meu bastão, ele ficou um pouco tonto, peguei na sua cabeça e quebrei o seu pescoço, novamente ele voltou a sua forma original.
Ainda havia muitos homúnculos, Murioce também estava tendo problemas, não resistiríamos por muito mais tempo.

- Murioce...! - Gritei chamando ele, como se pedindo para ele fazer algo. -

Parece que ele entendeu o meu pedido, e num passe ele fez com que uma neblina muito densa subisse no meio da batalha, não era possível enxergar quase nada, mas eu podia sentir algo me guiando, sai correndo sem saber muito bem para onde e depois de alguns instantes eu já estava fora da neblina e quase fora da velha cidade, mas onde estava Murioce, eu não o via em lugar nenhum.
Penso em voltar, mas não adiantaria, pois não dava para enxergar nada, começo a gritar seu nome esperando por uma resposta, quando vejo uma luz saindo do meio da neblina e indo em direção ao céu, junto havia alguns pedaços de animais, logo imaginei que eram de alguns homúnculos. A luz rapidamente se apaga e percebo que era o próprio Murioce, ele começa a cair muito rápido e aparentava estar inconsciente, corro em sua direção tentando pensar no que fazer, mas ja era tarde, ele caiu e em cima de um velho barraco de madeira. Quando chego, o encontro muito machucado e bem pálido, a sua perna esquerda estava virada para traz, acredito que quebrada e havia pedaços de madeira fincados nos seus braços e na lateral do abdômen. Pego ele e o coloco no ombro, tenho que tirar ele desse lugar, mas só tem uma pessoa que poderia me ajudar agora e é Marcus, mas ele esta muito longe para chegar a tempo, só mi resta Samantha, espero que ela me receba.

2 comentários:

  1. Muito bom veio... Esses homunculos são fodas... torram o saco...!!!!!!!!

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  2. Aeee Renatão! Sinto influencia de Rick Riordan ai heim hehehe

    Curti, mantenha a pegada aí Renatão.

    Quando der passa lá no meu blog, estou postando uma série de contos licantrópicos... hahahah


    Abração

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