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sábado, 17 de outubro de 2009

A caçada – O entardecer

Acabo de acordar de mais um sono de reparo, tão calmo e sereno no começo, tão tenso e desesperador no final. No instante final do sono em um breve momento antes de eu abrir os meus olhos, não deve ser mais do que alguns décimos de segundo, mas que parece uma eternidade.

Eu o vejo, podre alma, marionete descartável, mas quem o controla? Eu não vejo, mas vejo muitas casa e poucas pessoas, sendo que essas já não são mais... Pobres almas. Novamente estou à frente daquele infecto, esta escuro, já é noite uma bela noite a luz da lua cheia ilumina a face desespera desta pessoa, será medo será dor?

Em um instante este é dilacerado, seu corpo é despedaçado e espalhado pelo chão, mas se não ele quem devo enfrentar?

Acabo de acordar, abro os meus olhos para uma possível morte, levanto e me equipo, lembro do meu juramento, saio para o meu destino, não precisarei caça-o, pois ele o fará, eles sempre os fazem.

Mas que belo entardecer!

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